quarta-feira, dezembro 30, 2009

Um Novo Capitalismo?

Muito tempo atrás, numa brincadeira mental com alguns amigos de faculdade, perguntei a eles o que ocorreria se uma empresa recomprasse todas as suas ações (através de emissão de dívida). Uma empresa sem capitalistas... como esse "bicho" se comportaria.

Lembrei desse pensamento esse mês, quando vi os números de final de ano da Goldman Sachs (grande - talvez o maior - banco de investimento dos EUA/Mundo): em 2009 o banco terá lucros de US$ 6,5 bi (se não me falha a memória). Parece uma cifra impressionante, a não ser se comparada com o valor separado para pagamento de bônus aos funcionários: US$ 21 bi (de novo, valor aproximado). Ou seja, do lucro antes do bônus, mais ou menos 3/4 (76%) serão entregues aos funcionários!

Daí faço a pergunta: no sistema capitalista, o capitalista (dono das ações) não deveria ser melhor remunerado que seus funcionários? Afinal de contas, com quem está o poder sobre a empresa?

É exatamente aí que "a porca torce o rabo": o maior acionista da Goldman é a Berkshire Hathaway, de Buffet, com 8,5% da empresa. O segundo maior acionista possui 4,6% do controle, o terceiro 4,4%. A verdade é que, nenhum acionista individualmente é grande o suficiente para interferir no controle da empresa!

E isso não é uma característica apenas da Goldman. O Citigroup também era assim (hoje o Governo dos EUA possui 34% do capital), assim como inúmeras outras empresas. A verdade é que o CEO, apesar de eleito pelos acionistas, possui um poder enorme sobre sua empresa.

Bem vindos à era do Capitalismo Intelectual!

Felipe Dex: a única certeza é a mudança!

segunda-feira, novembro 16, 2009

27 Anos...

Nessa sexta-feira 13, treze dias depois do Dia das Bruxas, eu completei meus primeiros 27 anos de vida. Não que o calendário em si traga algum significado (e serei sempre o primeiro a dizer o contrário), e também não foi uma sensação vinda da noite para o dia...

A verdade é que, de um tempo para cá, começo a me sentir mais maduro, mais tranquilo. Ficou mais fácil enxergar coisas que antes estavam fora do alcance dos meus olhos. O fato é que, apesar de ter certeza de que meu pouco mais de quarto de século ainda é pouco, o caminho que andei me deu experiência, em uma intensidade só obtida após ver situações se repetirem dezenas de vezes diante de meus olhos.

Acho que uma coisa que me fez enxergar que estou vendo o mundo de maneira diferente foi treinar um estagiário (que está virando analista agora). Ouvir dele que aprendeu muito comigo foi um pouco chocante... fez "cair a ficha", mas mais do lado profissional...

Então, quase que como uma mensagem com destinário certo, na minha festa de aniversário, ontem, comecei a rir quando uma menina disse "eu já tenho 18 anos...". Não foi por maldade ou arrogância... eu também já usei essa frase quando tinha a idade dela.

E sabendo de tudo que passei nos últimos 9 anos, tudo que aprendi, todos que amei, todos que odiei, todas as viagens, os lugares, as pessoas, as ruas, as conversas, os desabafos, as cervejas, as vodkas e ate mesmo as champagnes... todos esses momentos passaram diante de meus olhos em um flash... e sorri como quem olha para uma criança brincando, tendo apenas eu a consciência de que ela ainda tem uma vida inteira pela frente.

Aqueles que dizem que o tempo passa rápido devem ser malucos. E isso ficou claro pra mim ao perceber quantas coisas aconteceram em 9 anos... ao perceber como mudei nesse tempo todo.

Felipe Dex: mas nada de acomodação... continuo sentindo que minha vida está passando por grandes mudanças... rumo a uma década de maioridade e de São Paulo.

quarta-feira, novembro 11, 2009

Filme Sobre a Crise

Começou com uma piadinha no escritório...
Aqueles que sabem como fazer essas coisas precisam perdoar o paintbrush, mas é o que eu sei usar!


Felipe Dex: e ainda por cima sou fã dessa mulher!

sexta-feira, maio 22, 2009

The Fall of the Mighty Fed (A queda do poderoso Fed)

Todos os que tem acesso à internet neste planeta já ouviram falar da crise que está ocorrendo. Excessiva alavancagem (de bancos e consumidores), consumo desenfreado, riscos mal controlados. Apesar disto também ter ocorrido na Europa, o núcleo sem dúvida está nos Estados Unidos.

Quando a verdade foi aceita pelo consenso do mercado, ocorreu o inevitável: o sistema financeiro dos Estados Unidos caiu como um castelo de cartas. Ele inteiro teria virado pó, se não fosse por um zeloso guardião, o Federal Reserve, o Fed.

Junto com o Tesouro dos Estados Unidos, tudo o que podia ser feito para salvar o sistema financeiro e manter o Status Quo foi feito; está sendo feito. Trilhões de dólares injetados. Acionistas diluídos, mas não expulsos. Controladores repreendidos, mas mantidos em seus lugares. As cartas foram coladas com durex e o castelo não desabou. Os mercados respiraram aliviados e as bolsas subiram 20, 30% em 2 meses, aos olhos incrédulos de muitos, inclusive os meus.

Tudo aquilo não parece estar certo. É bom demais pra ser verdade. "O mercado foi puxado pelos cabelos", "os bancos americanos são zumbis", "o Fed está apagando o fogo com gasolina". Todas estas frases fazem muito mais sentido do que "a crise acabou" e "começou um novo bull market". Tenho medo, e muitos comigo, que o wishful thinking tenha predominado. Uso a expressão em inglês pois é difícil traduzí-la. Trata-se de um estado mental em que se acredita que o desejado se tornará realidade, sem perceber os obstáculos, por vezes intransponíveis, pelo caminho.

Para tirar a economia yankee do buraco o Fed está usando uma estratégia inovadora. É preciso gerar inflação, para isso, imprimir dinheiro faz sentido. Porém, normalmente, isso faz com que as taxas de juros de longo prazo subam, segurando consumo e investimentos. Com um bom background acadêmico, o Fed está imprimindo dinheiro como outros já tentaram, mas comprando os títulos de seu próprio Tesouro para impedir que as taxas de juros subam. No papel parece muito bom.

Mas alguns estranhos sinais começam a aparecer. Apesar de o Fed estar comprando os papéis, a curva de juros está abrindo. A demanda pelos títulos da maior economia do mundo parece desejar um prêmio maior para se expor ao risco soberano estadunidense. E nos dias de maior queda do mercado de ações, quando os papéis do tesouro normalmente subiam, eles começaram a cair, junto com a bolsa. Hedge Funds começam a testar posições vendidas em tais títulos (posições que ganharão dinheiro se a taxa de juros aumentar ainda mais e perderão caso contrário).

Muitos economistas e investidores passaram a acreditar que os Estados Unidos não terão escolha senão permitir que a inflação chegue a 4 ou 6% ao ano (o target do Fed é 2% a.a.), e se isso for verdade, a taxa de juros yankee não será menor que 3% ao ano. Mas isso pode se tornar muito mais que um simples play de convergência de taxas de juros...

Há um desafio aqui. O mercado acha que o Federal Reserve, o mais importante Banco Central do mundo, não é forte o suficiente para segurar as taxas de juros. E essa linha de raciocínio nos leva a um único lugar, tão conhecido por nós brasileiros (e por alguns países asiáticos): uma desvalorização grande da moeda, apelidada pelo mercado de "deval". Sim, estamos falando de um Ataque Especulativo contra o dólar.

Ao contrário do que a mídia prega por aí, Ataques Especulativos não são planejados por Le Chiffres (wikipedia) por aí, em salas escuras, nem por George Soros. São um impressionante fenômeno bottom-up.

Grandes países credores (por exemplo a China) começam a questionar se seus recursos deveriam estar concentrados nos Estados Unidos. Hedge Funds enxergam a oportunidade de captar dinheiro a 2 ou 3% ao ano por 10 anos em uma moeda sem muito potencial de apreciação e alocar esse capital, por exemplo, em títulos do Brasil (país com moeda forte e grandes reservas) a uma taxa de 10% ao ano. Ou até mesmo em coisas mais arriscadas, como a bolsa, onde esperam um ganho maior. Pequenos investidores estrangeiros ficam receosos de comprar tais títulos também. O resultado é uma pressão pela queda dos preços dos títulos do tesouro (aumento da taxa) e do próprio dólar. É contra essas forças que o Fed está lutando.

Por que isso não ocorreu no Japão? Há uma grande diferença entre Japão e Estados Unidos em suas respectivas crises: a dívida japonesa é financiada pelos próprios japoneses. Eles não vêem problema em comprar títulos de seu tesouro mesmo a taxas baixas. Suas vidas são vividas em Yens. Se as taxas de outros países são atrativas, podem alocar parte de seus recursos, por exemplo, nos Estados Unidos, quer dizer, se a moeda deles não se depreciar...

O povo estadunidense não é credor de seu governo. Na verdade graças aos pacotes, está exatamente no pé contrário, deve dinheiro ao tesouro e aos bancos que dele dependem. E os credores dos Estados Unidos são os grandes bancos centrais (China, Rússia, Japão, Brasil - sim, somos o 5ª maior BC em volume de dívida dos EUA - entre outros), além de empresas, pessoas, e até mesmo Hedge Funds por todo o mundo. E todos esses credores, neste momento, estão olhando para os grandes déficits, a impressão desenfreada de moeda e a fraqueza da maior economia do mundo e pensando se seu dinheiro está seguro lá.

E o que pode acontecer é exatamente uma corrida bancária. Se muitos investidores começarem a acreditar que o Fed terá que desvalorizar o dólar para poder quitar suas dívidas e empurrar sua economia, o segundo pensamento será: "é melhor ser o primeiro a sair!" Este é o início do Ataque Especulativo.

O Fed está em uma posição ruim. Ele não pode deixar que a taxa de juros suba, pois a situação econômica dos EUA pioraria. Ele poderia tentar, em um intervalo curto de tempo, comprar uma grande quantidade de títulos, forçando aqueles em posições vendidas a saírem delas de modo a limitar suas perdas. Mas isso afugentaria compradores, pois a taxa de tais papeís ficaria menos atrativa. Ademais, se gastar muita munição em um tiro só e errar, se as posições vendidas forem pequenas ainda, o feitiço pode se virar contra o feiticeiro, pois os compradores serão assustados e os vendedores atraídos como mariposas para a luz.

E quanto mais claro isso ficar, maior a chance de acontecer. Sim, o fenômeno é auto-catalítico, e a primeira peça do dominó parece ter sido empurrada. As conseqüências deste evento? Difíceis de imaginar, mas as poucas coisas que me passam pela cabeça não são nada agradáveis.

"Now (...) mankind stands at the shores of destiny, and awaits the coming of the Tides of Darkness" (Youtube).

Felipe Dex: apertem seus cintos e verifiquem seus pára-quedas. Podemos ter turbulência pela frente, e o avião já perdeu 2 dos 4 motores.

terça-feira, março 24, 2009

Falta Homem no Mercado?

Muitas amigas minhas reclamam que falta homem. Muitos amigos meus comentam que as mulheres estão indo mais a luta que no passado. Impressão ou realidade?

A pergunta que vem à cabeça: será que existe um desequilíbrio entre as populações masculina e feminina? Eu tentei respondê-la testando, com números reais ou bons chutes, algumas teorias...

Visão 1: existem muito mais mulheres que homens

(Algumas considerações sobre este tipo de análise: nascem mais homens do que mulheres - é verdade - entretanto, a taxa de mortalidade masculina - ao longo de toda a vida - é maior. Com os dados do senso de 2000 da população urbana do estado de São Paulo: entre 0 e 4 anos, existe 0,97 mulher para cada homem, entre 13 e 15 anos esse número se aproxima de 1 para 1. Aos 35, existem 1,08 mulheres para cada homem, acima de 60 anos, 1,32 para cada um.)

Estou lidando com a minha realidade: usando os dados do censo de 2000 das pessoas entre 10 e 24 anos, lembrando que hoje estas pessoas têm entre 19 e 33 anos (tenho 26). Existem um problema com a conta que estou fazendo: sei que nesses 9 anos morreram mais homens que mulheres - dentro desta amostra - mas não estou fazendo nenhum ajuste. Nesta população existe 1,0034 mulher para cada homem, ou seja: para cada 10.000 homens há 10.034 mulheres. 

A diferença é nula. A "visão 1" foi um grande fracasso.

Visão 2: o número de homossexuais desbalanceia a proporção

Mas talvez não devamos procurar a desproporção nos números simples de homens e mulheres, e sim apenas na população heterossexual. Não tirei isso da minha cabeça: ouço muitas amigas minhas dizendo, em tom de brincadeira, que "tem tanto gay que falta homem".
(Nota: não tenho nada contra a opção sexual de ninguém. Minha intenção aqui é unicamente verificar se existe um desbalanço entre a quantidade de homens e mulheres que buscam relacionamentos heterossexuais).

Achei duas estatísticas soltas para o Brasil: uma na IstoÉ, dizendo que 10% dos brasileiros são homossexuais¹ e outra - num artigo da Igreja Renascer - dizendo que apenas 0,5% dos assassinados são gays. (A segunda na íntegra: "... movimento gay declara que o número de homossexuais na população brasileira atinge o percentual de 10%, enquanto que o percentual de assassinatos [de homossexuais] atinge menos de 0,5 por cento [do total de assassinatos]."²).

Honestamente: a divergência entre os dois números é muito alta, não sei como perguntam aos mortos quais suas preferências sexuais e a IstoÉ pode ter acreditado num número gigante pois sua reportagem talvez quisesse fazer um oba-oba com o crescimento de serviços focados neste público. Os números não são críveis.

Procurei números para os EUA e outros lugares do mundo³. Algumas coisas interessantes: há mais homossexuais nas grandes metrópoles (chegando a 15% em São Francisco, 6% em Nova York), a média nacional (dos EUA) girando em torno de 4% (os números divergem muito, acreditei nesse). Vamos trabalhar com algo entre 6 e 8% para a cidade de São Paulo (não! não há fonte! é um chute! mas pelo menos houve um ponto de partida!).

Bom: se 7% dos homens e 7% das mulheres forem homossexuais, a proporção (entre heteros) continua em 1 para 1. Só há efeito se o número de gays for maior que o de lésbicas. Apesar disso fazer certo sentido na minha cabeça, vou procurar algum número. Naquela fonte número 3, há os seguintes dados soltos:
- Austrália, 2003: 1,6% dos homens são gays e 0,8% das mulheres são lésbicas (2 x 1);
- Canadá, 2003: 1,3% gays, 0,7% lésbicas (quase 2 x 1), notadamente, havia mais mulheres bissexuais (0,7% dos homens x 0,9% das mulheres - mas acho que isso é assunto pra outro post).

Gostei desses números porque tratam de pessoas que se definiram como gays ou lésbicas (os números de pessoas que "tiveram uma experiência" são bem mais voláteis). Vou adotar esse 2 x 1.

Vamos então fazer a conta de proporção com 7% de homossexuais e 2 vezes mais gays que lésbicas. Estamos falando em 9,3% dos homens e 4,7% das mulheres. Com esses números, a proporção (entre heterossexuais) passa para 1,06 mulheres para cada homem, ou seja, para cada 10 mil homens existem 10.551 mulheres. Se a proporção de homossexuais na cidade de São Paulo for 10% (mantendo os 2 x 1), teremos 1,08 mulheres para cada homem: 10.800 mulheres para cada 10 mil homens.


Os dados da Visão 2 mostram que existe impacto, mas não é aquele impacto significativo que procurávamos (a não ser que você ache que São Paulo é como São Francisco! Teríamos 1,13 mulheres para cada homem: 11.300 mulheres para 10 mil homens!).

Visão 3: mulheres gostam de caras mais endinheirados

Consigo imaginar os narizes torcidos de minhas leitoras (se é que tenho leitoras...). Entretanto, minha idéia não foi tirada apenas do cancioneiro popular. Achei rapidamente pelo menos uma pesquisa (meio fajuta, é verdade) comprovando isso:

Os dados de participação das classes sociais na população do Brasil que achei separam a amostra apenas em classe AB, C e DE, mas creio que para nosso ensaio isso é mais que o suficiente. Notadamente: http://www.tudonahora.com/noticia.php?noticia=11045

Bom, se isto for verdade, poderíamos imaginar a seguinte situação:
- Mulheres da classe AB consideram apenas homens da classe AB como possíveis parceiros.
- Mulheres da classe C consideram apenas homens da classe A, B e C como possíveis parceiros.
- Homens da classe AB consideram como possíveis parceiras, mulheres das classes A, B e C.
- Homens da classe C consideram como possíveis parceiras, mulheres das classes C, D e E.

Há um fator importante que está destacado na notícia: a classe C cresdeu de 36% para 46% em um intervalo curto de tempo. No mesmo período, o tamanho da classe AB caiu de 18% para 15% da população. Isso faz com que esse indicador tenha acelerado seu impacto na nossa análise, potencialmente criando a sensação (entre as mulheres) de aumento da falta de homens. Vamos aos números:
- Assumindo que os homens da classe AB dispõe-se a relacionamentos com mulheres das classes A, B e C (mas as mulheres apenas com homens de classe igual ou maior): havia 3 mulheres para cada homem e, com a melhora da distribuição de renda, agora há 4 mulheres para cada homem.
- As coisas pioraram para os homens da classe C: de 2,3 mulheres por homem antes para 1,85 mulheres por homem agora.
* Um exemplo da conta feita é: Mulheres/HomemAB = (MulheresAB + MulheresC)/HomensAB

A visão 3 é a mais coerente com uma falta crescente de homens no mercado nos últimos anos. Talvez os efeitos reais não sejam tão alarmantes como os números de 3 x 1 ou 4 x 1 (no mundo real as pessoas não tatuam suas classes sociais na testa). Entretanto, a tendência demonstrada é nítida.

O Cenário Negro (para as mulheres): Visão 2 + 3

Desespere-se leitora! Sorria leitor! Eu acredito que esta é a conta que deve ser feita. Somar os impactos da opção social com os da opção sexual. Dadas as intensidades dos movimentos,  a desproporção entre gays e lésbicas serviu como um catalisador do movimento social.

- Para os homens da classe AB, a proporção foi de 3,2 mulheres/homem (antes da melhora nos níveis de desigualdade social) para 4,4!
- Para os homens da classe C, de 2,5 para 2,0.
- Os homens de classe D e E sofrem nessa nossa conta: porque as mulheres a que têm acesso são também disputadas pelos homens da classe C.  Aqui a proporção é de 2 homens para cada mulher!

Um amigo meu diz que chegará o dia em que as mulheres tomarão a iniciativa muito mais do que os homens. Talvez esse dia esteja chegando...

Felipe Dex: os números não mentem (só quando corretamente torturados)! A internet, assim como o papel, aceita qualquer coisa! Ainda assim, acho os números verdadeiros, apesar de chocantes (e me diverti mais do que imaginava escrevendo post!).

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Produto com selo de qualidade

Eu sempre digo que o mundo é o lugar mais psicodélico que o mundo pode oferecer (apesar de não ser o autor da frase). Bom... isso de alguma maneira se virou contra mim:


Duvida? http://www.periproducts.co.uk/retardex.asp

Felipe Dex: será que posso cobrar royalties?

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Uma razão para postar

Há algum tempo me sinto incomodado por não escrever no blog. É algo que sempre gostei de fazer, mas talvez alguma estranha desmotivação com o mundo (tente viver 12 meses estressado com a crise). Venho, então, procurando um motivo para voltar... achei um!

Foi erguido, no Iraque, um monumento em homenagem ao jornalista que atirou um sapato no Bush. Fica em Tikrit, a 180km de Bagdá. De repente, até fiquei com vontade de visitar o Iraque e tirar uma foto com o sapato.




Felipe Dex: talvez um dia esse monumento seja esquecido. Talvez se torne um marco.